Este dia de devoção é momento também de auto-análise, este 19 de março, é dia de olhar para São José e concluirmos como é linda a nossa vocação de homens. José apresenta-se como instrumento de Deus na formação de Jesus Cristo, e sua vida aponta nossa responsabilidade de esposos, pais e padres.

Não foi por acaso a família sagrada, nem por acaso é que ele estava presente nela. Apesar de Jesus ter aprendido diretamente do Espírito e das Escrituras, São José, ofereceu toda disponibilidade paterna e referência social, por ser homem justo e promotor de respeito e segurança. Terrena, a sagrada família encontrava-se debaixo dos mesmos dilemas sociais e regras existenciais, partindo da premissa de que como tudo nas sagradas escrituras, fosse de cunho inspirador e edificador para posteridade.

No que apetece a contemporaneidade, homens infelizmente não tem levado a sério sua missão. Concentrados em seus egoísmos, e consequentemente permissivos aos aumentos das práticas do “empoderamento da mulher” e perseguições ao patriarcado, estas omissões de valores abalaram a figura paterna e de líder, dando espaço para pífias ideologias características de uma sociedade doente.

Estas filosofias infundadas e anti-biológicas de que “não é necessário o homem”, e do “orgulho em ser mãe solteira”, não passam de anseios egoístas, vociferados mentirosamente para fins políticos e lucrativos.

O trânsito social em seu momento de cegueira nos trouxe a desestruturação dos filhos e do lar, isto é claro como um ciclo vicioso, e vem subsequentemente debilitando a vontade dos “novos homens” em assumir projetos para a que deveria ser a geração de novos patriarcas.

A ausência do pai e do líder marca gravemente a vida familiar e sua integração na humanidade. E por mais que a mulher assuma mesmo que heroicamente o papel daquele que não o cumpre, jamais a sociedade irá encontrar adequada compensação nisto. Deus não retroage em suas designações, carregamos nossas cruzes, com amor e orgulho!

Portanto, neste dia dedicado a José, todos nós, cristãos, tradicionalistas, e sobretudo homens, lembremos desse ícone da família de todos os tempos. Saibamos que Deus não age por acaso, e que podemos encontrar inspiração e alento em todos os seus atos, Jesus teve pai, Maria teve esposo, José, pai, cuidador ,trabalhador e dedicado.

Que esta data não seja apenas mais uma... Que na falta de um “Dia internacional do Homem”, tomemos esta como nossa, como dia de reflexão e missão.

São José, Rogai por nós!